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O DNA e o Envelhecimento - Saúde
O DNA e o Envelhecimento - Saúde

Resumo

Há muito já se sabia que os organismos envelhecem perdendo as capacidades de funcionamento de seus órgãos. É bem claro que durante o envelhecer os órgãos têm seus tecidos diminuídos em volume. Mas agora sabemos bastante bem o que acontece com as células destes tecidos na medida em que a vida chega ao fim. Descobrimos tanto que até mesmo o DNA já é conhecido em diversos aspectos de seu próprio envelhecimento. Que novos caminhos se abrem com essas informações? Que novas tecnologias podem ser previstas? Atingiremos melhores padrões de qualidade de vida na velhice com estes conhecimentos?


Introdução


Uma das primeiras observações sobre o envelhecimento das células foi a de que elas não são capazes de se multiplicar indefinidamente. Cada tipo de tecido tem um limite de divisões celulares que lhe é próprio e que acontece depois de certo tempo de vida. Quer dizer que a pele tem uma limitação diferente do cérebro para repor suas células. Isto foi descoberto por pesquisadores dos anos 50, mas a resposta definitiva a esta questão só foi obtida em anos mais recentes e está no DNA.


O DNA é uma molécula que pode ser representada por um fio. Temos 46 desses “fios” em cada núcleo celular. Cada vez que uma célula se multiplica, divide seu DNA passando metade desses “fios” para cada célula-filha. Para que cada célula receba a mesma quantidade de fios, precisa ter seu DNA duplicado antes de cada divisão celular. Acontece que existe certo defeito no processo de duplicação do DNA, quando ele atinge a ponta de cada fio. Um trecho bem curto do “fio” não é duplicado e por isso a molécula fica menor a cada divisão.


Cada tipo de célula tem um tamanho próprio de ponta que pode ser gasto neste processo. Depois que já gastou o trecho peculiar de DNA que lhe é permitido, a célula para de se dividir e pode envelhecer. Com isto, o tecido como um todo envelhece, por falta de reposição de células novas. Pessoas que sofrem de doenças com envelhecimento precoce, como AIDS ou Síndrome de Down, apresentam suas moléculas de DNA encurtadas, comparativamente a pessoas normais de mesma idade.


Mas existe uma enzima capaz de repor os pequenos trechos de DNA perdidos e ela está ativa em certos tecidos que tem altas taxas de reposição celular, como por exemplo, o fígado. As pesquisadoras que descobriram esta enzima, nos anos 70-80, foram premiadas com o Nobel de Medicina de 2009. Como a ponta da molécula de DNA é chamada de telômero, a enzima se chama telomerase. A telomerase está ativa também em tecidos cancerosos, onde a multiplicação celular está descontrolada. E por isso tornou-se alvo de inúmeros estudos que visam a estabelecer sua aplicabilidade em terapêutica dos múltiplos tipos de câncer. Já existem várias substâncias anti-telomerases em testes laboratoriais contra tumores malignos.


É possível que, em anos próximos, possamos vir a ser mestres no conhecimento da dinâmica de telômeros e telomerases, ativando ou inativando este sistema biológico conforme o necessário, também para melhorar a qualidade de sobrevivência de tecidos- alvo em pessoas que estão envelhecendo, por exemplo provendo mais massa muscular ao idoso.

Células envelhecidas

Mas o que é uma célula envelhecida? Hoje sabe-se que ao ultrapassar o limite de divisões celulares que lhe é permitido, uma célula aumenta de volume e passa a expressar alguns genes conhecidos como marcadores do envelhecimento. Alternativamente, caso ela já esteja com um acúmulo grande de danos internos, inclusive ao próprio DNA, essa célula pode ser induzida a se autodestruir, por meio de um mecanismo já bem compreendido e chamado de apoptose.


A apoptose, ou suicídio celular, é uma forma normal dos tecidos livrarem-se de células danificadas ou indesejáveis, incluindo aquelas que podem vir a cancerizar. À medida que o tempo passa, os mecanismos de prevenção contra erros, ou mutações, no nosso DNA, tornam-se cada vez menos efetivos. Células com muito dano acumulado no DNA já não expressam corretamente seus genes e assim não cumprem adequadamente suas funções. Quando os erros atingem os próprios genes que governam a multiplicação celular, esta se torna descontrolada e o risco imediato é o da tumorigênese.


Por isto, essa “decisão” das células sobre envelhecer ou suicidar-se deve ser crucial no indivíduo que envelhece bem. Células que permanecem nos tecidos, mesmo que envelhecidas, precisam estar com pouco dano em seu DNA, caso contrário a célula vai à apoptose. E, então, torna-se importante a prevenção do dano ao DNA.


Acúmulo de Erros no DNA

Os mais popularmente conhecidos causadores de mutações no DNA são os chamados “radicais livres”, que no meio científico são denominados espécies reativas de oxigênio (ROS). Elas ocorrem normalmente em todos os tipos de células por causa do processo de respiração celular, que acontece dentro das mitocôndrias e utiliza o oxigênio. Mas a respiração celular também apresenta falhas, que geram as tais ROS.


A todo momento que precisamos gastar energia para exercer alguma função do corpo (caminhar, pensar, filtrar o sangue etc), precisamos executar a respiração celular. Isso quer dizer em todos os momentos de nossas vidas. E sempre que ocorre a respiração celular alguma quantidade de ROS é gerada. Estas ROS danificam as células e tecidos porque interagem com todos os tipos de moléculas orgânicas. As ROS são pequenas moléculas eletricamente instáveis e são ávidas por elétrons das substâncias que compõem as células. Elas praticamente “roubam” elétrons, deixando a outra molécula instável e assim por diante. Esse efeito pode ser considerado um tipo de “oxidação” do organismo, análogo ao que ocorre no enferrujar dos metais. Não estamos muito longe da verdade quando dizemos que “enferrujamos” com a idade, portanto.

FONTE: www.portaleducacao.com.br